Letra de 'Tô Lascado' de Milton e Marcos

Quando meu astral esta esquisito é lá no buteco do Benedito que encho a cara e fico bonito e pra casa vou falando abobrinha
Ontem cheguei a mulher já veio me ofendendo o trem ficou feio fui dar um chute no seu joelho
Ela desviou eu perdi o galeio e cai de costas lá na cozinha
Ela desviou eu me esborrachei mas em seguidinha me levantei e pensei comigo é dessa vez que ela vai ver a viola em caco
Avancei de novo mas não deu certo ela saiu fora e passei direto e carguei a cara lá no concreto
Não caiu telha nem o teto mas na parede fiz um buraco
Na parede eu fiquei entalado levando chute por todo lado sogro a sogra e meus cunhados quebraram em mim um montão de prato
eu com a parede sobre meu pescoço berrava fino e gemia grosso e no fim daquele grande alvoroço
o corpo inteiro tinha caroço e doía até a sola do sapato
no outro dia eu pedi o disquite a mulher falou você não me irrite é bom que você não me facilite cala essa boca e abaixa o rabo
e eu que conheço a minha mulher sei que ela é dose pra jacaré acho que é melhor eu deixar do mé
é melhor fazer o que ela quer se não qualquer hora eu vou pros quiabo