Letra de 'Xangô' de JVNXXR

É ano de xangô e a justiça vai chegar
É ano de xangô e esse ano eu vou ganhar
É ano de xangô e omolu te abençoa!
É ano de xangô e omolu te abençoa!

Mano, eu abri conta nesses banco virtual
Pelo menos assim os cara não barram na porta
Vítimas, da massa de manobra cultural
E essa massa não serviu pra nada nem pra fazer torta

Corta essa cena, talvez parece filme do scorsese
Não gosto de falar mentira e ver se acontece
Eu tô cansado de ouvir tanta merda sobre
Dinheiro, lean, droga, puta e a Glock no coldre

Eu comecei a 5 mês, sou bom pra caralho
Isso porque eu considero essa porra um trabalho
Avacalho aqueles e aniquilo aquilo que não presta
Lek eu sou avançado, e eu estraguei sua festa

Aqui as cápsula cai junto com a lágrima
Tudo é um pesadelo revestido numa máquina
De fazer os vilão pensar em se jogar no magma
Mas são trancafiados lá na segurança máxima

Os cara cai em cima, é uma fase má
É uma lástima, os próprios aliado se matando
Penso no que tá acontecendo, os mano se vendendo
Seus próprios pensamentos tão te afundando

Nessa letra eu mostro que tempo não é experiência
A fumaça do beck não esconde sua incompetência
Tentativa de cópia insulta minha inteligência
Quis diminuir mas sou o dono da gerência

Amigos tão perto, inimigos na gaveta
Se acabar as bala, nós corre com a baioneta
Quebrei a mesa só afundando a caneta
Filhos do caos na cena, dominando o planeta!

Amigos tão perto, inimigos na gaveta
Se acabar as bala, nós corre com a baioneta
Quebrei a mesa só afundando a caneta
Filhos do caos na cena, dominando o planeta!

Avançado sempre fui, cê nunca percebeu
Falava das minhas roupa, agora se veste igual eu
É muita hipocrisia, agora diz que é amigo
Filho, eu não sou bobo e sei bem quem tá comigo

Destruindo o universo com apenas uma piscada
Empilhando os corpos dos inimigos numa escada
Mil cairão diante do pai, dez mil diante do filho
Eu sou o trem desgovernado pro sucesso e eu saí do trilho

Qualquer dia desses quero férias lá em budapeste
Logo depois um show de leve lá em bangladesh
Feche, a porta da sua desistência
Somos afropunk e esse beat é a resistência!

Nosso som é diferente, é combustível pra mente
É combustão espontânea, cuidado tá muito quente

Minhas linhas avançadas igual chilena
Os inimigo no chinelo, han, chega a dar pena

Penalidades numa penitenciária imaginária
Mas sua mente ainda não saiu da solitária
Mas sua mente ainda não saiu da solitária
Mas sua mente ainda não saiu da solitária

Amigos tão perto, inimigos na gaveta
Se acabar as bala, nós corre com a baioneta
Quebrei a mesa só afundando a caneta
Filhos do caos na cena, dominando o planeta!

Amigos tão perto, inimigos na gaveta
Se acabar as bala, nós corre com a baioneta
Quebrei a mesa só afundando a caneta
Filhos do caos na cena, dominando o planeta!